Livro 1922 Gonçalves, Marcos Augusto
1922
Informações de Título
Tipo: Livro
Nº. de chamada: 709.0421 G635m
Data de Publicação: 2012
Cutter: G635m
Título: 1922
SubTítulo: a semana que não terminou
Autoridade(s): Gonçalves, Marcos Augusto
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Autor: Gonçalves, Marcos Augusto
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Classificação: MI - MIGRAÇÃO
Palavra(s)-chave: SÃO PAULO, BRASIL, HISTÓRIA, Semana da arte moderna
Idioma da Obra: Português
Idioma Original: Português
Resumo
Numa narrativa fluente, elegante e crítica, que mescla linguagem jornalística e relato histórico, o jornalista Marcos Augusto Gonçalves dá vida aos personagens e descreve as famosas jornadas que animaram o Teatro Municipal nos dias 13, 15 e 17 de fevereiro de 1922, durante o festival que ficou conhecido como Semana de Arte Moderna. Ao mesmo tempo em que reconstitui passo a passo o evento, o autor despe o episódio de mitos que o foram cercando ao longo do tempo: desde certas fantasias triunfalistas associadas a uma espécie de superioridade paulista na formação da cultura moderna brasileira, até as versões que, ao contrário, insistem em diminuir a importância histórica dos festivais encenados pelos rapazes modernistas e patrocinados pela elite econômica da emergente Pauliceia.
Nesse sentido, o livro incorpora críticas que têm sido feitas, desde a década de 1980, a algumas “verdades” consagradas pela historiografia e pelo senso comum. Como a ideia de que a arte e a literatura dos anos que antecederam a Semana seriam apenas acadêmicas ou passadistas, resumindo-se, quando muito, a manifestações de caráter pré-modernista.
O autor procura reavaliar a participação do Rio de Janeiro naqueles anos de formação da modernidade artística, e inscreve os jovens personagens de 1922 numa rede de relações pessoais ampla e complexa - na qual trafegam oligarcas, playboys, mecenas, mulheres fatais, imortais da Academia e poetas “passadistas”.
Com base em ampla pesquisa, extensa bibliografia e entrevistas com especialistas, o livro - que também traz fotos e reproduções - é acessível ao leitor que se inicia no assunto, mas não deixará de despertar o interesse do meio acadêmico.
O título, como explica o autor, surgiu num chiste: “É uma paródia, uma espécie de blague quase oswaldiana a partir dos títulos de dois brilhantes best-sellers escritos pelos jornalistas Zuenir Ventura e Laurentino Gomes. Espero que me perdoem”. Fonte: http://www.companhiadasletras.com.br
Informações do Item 4 - ISBN: 978-85-359-2028-4
Status: Disponível Código Exemplar: 33406
Local/Editora: São Paulo: Cia. das Letras
Data: 2012 Paginas: 340 p.
Tipo de Suporte: Impresso/físico
Ilustrado: Sim
Empréstimo: Permitido emprestar
Renovação: Permitido renovar