03380cam a2200133 u 4500020001800000082001000018100002700028245003200055260003500087300001100122520306800133650002103201650002403222 a9786556927565 a895.6 aOyamada, Hirokod1983- aA fábricac Hiroko Oyamada aSão Paulo : bTodavia, c2025 a140 p. aA Fábrica é enorme, um cinza que se estende a perder de vista. Em tudo se parece com uma cidade: tem supermercados, agências de viagens, postos de combustível, conjuntos habitacionais e até mesmo pontes. Todos os dias, veículos com a sua logomarca circulam pelas redondezas, e os moradores da região não conseguem escapar a essa incessante influência: há sempre alguém que já trabalhou ali, e os pais ciosos da educação dos filhos procuram convencê-los a percorrer o mesmo caminho, imaginando o futuro brilhante que encontrariam na empresa. Para a jovem Yoshiko, recém-saída da universidade, ser contratada pela Fábrica representa a realização de um sonho, e pouco importa que o trabalho seja pago por hora, tenha prazo determinado e envolva uma única tarefa: operar uma trituradora de documentos. Já para o especialista em musgos Yoshio, o salto de qualidade é evidente: de pesquisador temporário em uma universidade de província a funcionário efetivo na famosa empresa onde, segundo seu professor, desejam ingressar os melhores acadêmicos do país. Também para Ushiyama o trabalho na Fábrica é providencial: ele, que trabalhava como engenheiro de sistemas em uma pequena empresa, passa a atuar como revisor e só precisa lidar com folhas de papel, canetas e lápis. Três jovens vidas dedicadas a uma liturgia industrial, ao trabalho fabril, que, como um culto a um deus desconhecido e impiedoso, rege o tempo de cada um deles. Mas o que a Fábrica realmente produz? O que são esses animais estranhos que começam a se multiplicar dentro do complexo? E será que ainda existe um mundo além das suas fronteiras? Com uma escrita imaginativa que combina o estilo perturbador e surreal de Haruki Murakami com a precisão satírica de Franz Kafka, Hiroko Oyamada é uma das vozes mais potentes e singulares da nova ficção japonesa. Neste A Fábrica, retrata de maneira exemplar o ecossistema titânico da vida profissional moderna no qual a existência humana parece se afundar. A obra 'A fábrica', escrita por Hiroko Oyamada, é uma narrativa intrigante que explora a monotonia e a alienação no ambiente de trabalho moderno. A história se passa em uma fábrica sem nome, onde três personagens principais, cada um com suas próprias histórias e perspectivas, encontram-se trabalhando. A fábrica é um lugar vasto e labiríntico, onde as tarefas são repetitivas e muitas vezes sem sentido, refletindo a desconexão e a falta de propósito que os personagens sentem em suas vidas. Através de uma prosa minimalista e observações sutis, Oyamada captura a essência do trabalho contemporâneo e a sensação de ser apenas uma pequena peça em uma máquina gigantesca. A narrativa é permeada por um senso de surrealismo e absurdo, que desafia o leitor a refletir sobre a natureza do trabalho e a busca por significado em um mundo cada vez mais mecanizado. 'A fábrica' é uma crítica poderosa e perspicaz à sociedade moderna, destacando a desumanização e a perda de identidade que podem ocorrer em ambientes corporativos. aROMANCE JAPONÊS aLITERATURA JAPONESA