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Reencantando o mundo
feminismo e a política dos comuns
Pertence ao acervo: Sesc Ceará / Rachel de Queiroz
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- Nº. de chamada:
- 305.42 F293r
- Autor:
- Federici, Silvia
- Resumo:
- “Reencantar o mundo” ressignifica as categorias marxistas, reinterpretando-as em uma perspectiva feminista. “Acumulação” é um desses conceitos, assim como “reprodução”. “Luta de classes” é um terceiro, inseparável do quarto, “capital”. Para Federici, a “teoria do valor do trabalho” ainda é a chave para entender o capitalismo, embora sua leitura feminista redefina o que é trabalho e como o valor é produzido. Ela mostra, por exemplo, que a dívida também é produtiva para o capital: uma poderosa alavanca de acumulação primitiva — empréstimos estudantis, hipotecas, cartões de crédito e microfinanças — e um mecanismo de divisões sociais. A reprodução (educação, assistência médica, pensões) tem sido financeirizada. Esse cenário vem acompanhado de uma deliberada etnografia da vergonha, sintetizada pelo Grameen Bank, que toma até as panelas dos “empreendedores” inocentes e empobrecidos que atrasam os pagamentos. John Milton, autor de Paraíso perdido, o poema épico da Revolução Inglesa, condenava a prática de “apreender panelas e frigideiras dos pobres”. Ele também viu a vergonha e a astúcia: primeiro, cercar a terra; depois, apossar-se da panela. (Ou seria o contrário?) Federici toma partido e faz isso de forma distinta dos outros. Existe a escola de “recursos comuns”, os comuns sem a luta de classes. Há a escola que enfatiza a informação e o capitalismo cognitivo, mas ignora o trabalho das mulheres na base material da economia cibernética. A escola da “crítica da vida cotidiana” esconde o trabalho interminável e não remunerado das mulheres. A reprodução de um ser humano é não só um projeto coletivo como também o mais intensivo de todos os trabalhos. Aprendemos que “as mulheres são as agricultoras de subsistência do mundo. Na África, elas produziam 80% da comida consumida pelas pessoas”. As mulheres são guardiãs da terra e da riqueza comunitária. São também as “tecelãs da memória”. Federici olha para o corpo em um continuam com a terra, pois ambos possuem memória histórica e estão implicados na libertação. — Peter Linebaugh, no prefácio.
- Tipo:
- Livro
- Exemplares:
- 1 ver itens
- Classificação:
- 305.42 - Feminismo / Emancipação da mulher
Código | Nº. de chamada | Nº.Exemplar | Volume | Número | Tomo | Edição | Editora | Ano | Coleção/Série | Status | Detalhes | |||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
2237200 | 305.42 F293r | 1 | - | - | - | - | Elefante | 2022 | / | Emprestado | ver detalhes | MARC | Ref.Bibl. |
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